O crime ocorreu no dia 4 de março, na residência onde a família morava. A criança teria sido morta depois de ter sido agredida com golpes por todo o corpo. Depois de matar, o casal teria colocado o corpo da menina em uma mala e levado em um matagal, onde a enterraram em uma cova. Na denúncia o Ministério Público de Santa Catarina pede que os réus enfrentem o Tribunal do Júri.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) ofereceu à Justiça uma denúncia contra Daniela Sehnen Blum e Marcelo Luciano Gomes, mãe e padrasto da menina Isabelly de Freitas, de apenas três anos. A criança teria sido agredida por todo o corpo, o que causou sua morte. Os réus foram denunciados pelo suposto crime de homicídio, qualificado por motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, com agravante de o crime ter sido cometido contra menor de 14 anos (Lei Henry Borel), e ainda por ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime. A 2ª Promotoria de Justiça pediu na denúncia que os réus sejam julgados pelo Conselho de Sentença. A denúncia foi oferecida em 8 de abril.
Segundo a ação penal, era por volta de 11 horas da manhã do dia 04 de março de 2024, no endereço onde a família morava, no bairro Rio Morto, em Indaial, quando o casal teria reagido de forma violenta ao fato de a menina, de apenas três anos de idade, não querer comer e ter indicado que iria chorar. A mãe e o padrasto teriam passado a agredi-la, desferindo golpes por todo o corpo dela, com maior concentração na região da cabeça, o que provocou a morte da criança por traumatismo cranioencefálico, segundo o laudo pericial.
Ainda segundo a denúncia do MPSC oferecida à Justiça, depois da morte da menina, o casal teria colocado o corpo de Isabelly em uma mala e levado até uma área de mata fechada no bairro João Paulo II, também em Indaial, onde a teriam enterrado em uma cova rasa. No mesmo dia do crime, o casal teria comunicado uma falsa ocorrência à Polícia Militar. A prisão temporária do casal foi decretada no dia 6 de março, a pedido do MPSC, que também requereu medida protetiva para o irmão da vítima. Em 3 de abril, houve a conversão da prisão para preventiva.